A Dimensão Política dos Arranjos Produtivos Locais: O caso FUMSOFT - Fundação Mineira de Software. (
texto integral)
Mestrando: Rodrigo de Carvalho Nippes
Banca Examinadora: (Portaria
012/PPGSP/09, de 01/junho/2009)
Profa. Dra. Cecile Helene Jeanne Raud (orientadora) - PPGSP
Profa. Dra. Maria Soledad Etchevery Orchard - PPGSP
Prof. Dr. Silvio Antonio Ferraz Cario - Depto Economia/UFSC
Prof. Dr. Julian Borba - UFSC (suplente)
Data defesa: 05/Junho/2009 - 14h:30min. - Local: Sala de Reuniões do PPGSP
RESUMO:
Esse trabalho busca trabalhar um novo fenômeno presente atualmente no cenário econômico-político, denominado Arranjos Produtivos Locais (APL´s), que arregimenta agentes econômicos competitivos em bases cooperativas, com vistas a que se mantenham no mercados de trocas face aos desafios da economia globalizada. Tendo em vista que a maioria dos APL´s se constituem a partir da interveniência de organizações não governamentais (ONG´s), desencadeando novas políticas públicas e formas de gestão, procura-se tratar deste tema e fazer uma leitura política dos mesmos. Para tanto, parte-se da consideração de que, a partir do fim dos anos 80 e início da década de 1990 instauram-se novos tipos de ordenamentos nas relações entre Estado, mercado e sociedade no Brasil, pelos quais questiona-se a excessiva gama de funções do Estado e seu papel centralizador, ao mesmo tempo em que dele se requer uma ampliação da esfera pública. Deste paradoxo, nascem e se ampliam novos formatos de participação política bem como as agregações produtivas que tratamos na presente dissertação. Compondo-se à base de relações cooperativas e de reciprocidade, como também de competição, os APL´s apontam estratégias econômicas novas, constroem parcerias com o Estado e outras fontes de fomento, bem como são capazes de induzir o Estado na proposição de novas políticas públicas e de novas modalidades gestão.
Palavras chave: Arranjos Produtivos Locais, Empreendedorismo, Organizações Não-Governamentais.